Publicada atualização do Protocolo de Biossegurança da UFCA

Publicado em 10/01/2022. Atualizado em 31/10/2022 às 15h15

Foi publicada nesta segunda-feira, 10 de janeiro de 2022, a primeira atualização do Protocolo de Biossegurança (link para uma nova página) da Universidade Federal do Cariri (UFCA). Elaborado pelo Comitê Interno de Enfrentamento à Covid-19 (Cieco-19/UFCA), instância responsável por questões relativas à pandemia no âmbito da UFCA, o documento atualizado tem 67 páginas. Entre as principais mudanças estão a presença de instruções sobre as vacinas já aprovadas no Brasil e a redução do distanciamento entre pessoas nos espaços da Universidade, que caiu de de 1,5m para 1,0m.

“Quando a versão anterior do protocolo foi produzida, não tínhamos nenhuma vacina disponível para a população. Hoje, temos várias e essa informação teve que ser atualizada no Protocolo, inclusive reforçando a importância da vacinação como ferramenta para minimizar o risco de contaminação e a gravidade da doença promovida pelo novo coronavírus”, explicou o atual presidente do Comitê Interno de Enfrentamento à Covid-19 (Cieco-19/UFCA), Iri Sandro Pamplona.

De acordo com Iri Sandro, as alterações se basearam em recomendações científicas atualizadas desde a primeira versão do Protocolo da UFCA, publicada no fim de 2020 – recomendações estas já aplicadas em outras instâncias federais, estaduais e também municipais: “A covid-19 é uma doença nova e estamos aprendendo constantemente. Diversas publicações e atualizações foram divulgadas desde que o nosso protocolo de biossegurança foi disponibilizado. Dessa forma, algumas medidas que antes eram recomendadas acabaram sendo atualizadas ou não mais recomendadas” disse.

Além do distanciamento e das instruções sobre a vacina, houve mudanças referentes à necessidade de descontaminação de objetos e de aferição de temperatura corporal, que eram recomendações difundidas por autoridades de saúde à época da primeira versão do Protocolo da UFCA: “Estudos demonstraram menores implicações em relação à possível contaminação por objetos (por isso, tivemos que refazer todo o protocolo em relação à necessidade de descontaminação de objetos, quarentena de objetos etc.). [Também] foi demonstrada a não eficácia da aferição de temperatura corporal para acesso aos ambientes”, elenca.

O presidente do Cieco-19/UFCA destacou ainda a necessidade de manter os cuidados preventivos, mesmo com a disponibilidade de vacinas: “A manutenção dos cuidados (como usar máscaras, evitar aglomerações, praticar o distanciamento social…) é de suma importância, pois embora a vacinação reduza o risco contaminação pelo coronavírus e a gravidade da doença, esse risco ainda existe. Além disso, temos variantes do coronavírus (como a Ômicron) mais infecciosas e o aparecimento de casos de coinfecção por covid-19 e gripe. Devemos lembrar ainda que alguns grupos ainda não iniciaram a imunização (como crianças) e outros ainda não completaram o esquema vacinal. Dessa forma, a manutenção dos cuidados preventivos é fundamental. Não é o momento de baixar a guarda”.

Serviço

Comitê Interno de Enfrentamento à Covid-19
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